Foto: Rafaela Del Negri Foram 2h45min de espera para ser atendido por um caixa do Banco do Brasil em Pimenta Bueno. Conforme o ticket da senha C745, a entrada foi registrada às 13h08min (horário de Brasília), ou seja, às 11h08min horário local. Mas o atendimento foi feito depois das 13h52, horário local, momento em que foi registrada a foto acima quando a senha C744 foi chamada.
O Presidente da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno, Rodnei Pedroso, estava na agência esperando para ser atendido a mais de uma hora. Indagado sobre a Lei Municipal que regulamenta o tempo de espera para ser atendido em agências bancárias na cidade, ele respondeu: "Não sei mais o que fazer". Ele comentou também que "trabalhar com agências financeiras é muito complicado", e disse que em conversas passadas com outros vereadores foi cogitada a possibilidade da comunidade protestar contra a falta de respeito e consideração que o Banco do Brasil tem com os seus clientes em Pimenta Bueno.
Logo, se os vereadores que são autoridades constituídas por Lei, não têm autonomia para fiscalizar a execução da Lei que eles mesmos aprovaram na Casa de Leis, como a comunidade vai obrigar o Banco do Brasil a cumprir a regulamentação do tempo de atendimento? O Prefeito Augusto Plaça foi quem sancionou a Lei Municipal de regulamentação do tempo de atendimento nas agências bancárias, mas também, ao que parece, não "mexe uma palha" para que a lei seja fiscalizada e as punições aplicadas.
Então fica tudo à mercê do banco, que para realizar mais de 100 atendimentos apenas nos caixas, não disponibiliza mais do que 3 profissionais neste setor. As cadeiras destinadas aos clientes que necessitam de atendimentos nos caixas não passam de 18, mas nesta segunda-feira (13) haviam mais de 70 pessoas aguardando atendimento nos caixas, a maior parte, obviamente, em pé.
Este tipo de acontecimento que já se tornou corriqueiro, demonstra que o brasileiro, de modo geral, não está preparado, em primeiro lugar, para cobrar os seus direitos; em segundo lugar, para votar; em terceiro lugar, para legislar; em quarto lugar, para fiscalizar e, em quinto lugar, para administrar. Quem quiser contestar o que estou escrevendo tem a liberdade do link de "Comentários" logo abaixo (desde que dentro do bom senso e da boa educação). A apatia que domina a todos os envolvidos, desde o gerente do banco que faz de conta que não é com ele, passando pelo clientes, pelos vereadores até o prefeito, é que me dá margens para pensar do modo que estou pensando, e escrever do jeito que estou escrevendo.
E quem quiser que eu não pense do jeito que estou pensando, e não escreva do modo que estou escrevendo, a respeito deste assunto, que tome uma providência e faça alguma coisa, porque mesmo com toda ignorância que tenho, dá pra saber que algum vereador já poderia ter entrado com uma representação a respeito deste assunto no Ministério Público, ou será que eu mesmo terei que fazer isto?